quarta-feira, 28 de abril de 2010

INCLUSÃO SOCIAL: Tema Vivido ou Fálido?

Desde a iniciativa oficial dos organismos educacionais no Brasil - Ministério e Secretarias - em promover a inclusão social de portadores de necessidades especiais (os antes denominados "deficientes") temos notado, por parte do professorado, além da perplexidade em ter que trabalhar, nas salas de aula, com uma clientela para eles pouco conhecida, duas manifestações: ignorância e preconceito.Ignorância e preconceito marcam, de fato, a percepção que a maioria do professorado de escolas públicas têm da clientela portadora de necessidades especiais - sejam portadores de deficiências físicas, sensoriais ou mentais.Quando se fala na inclusão de alunos portadores de necessidades especiais em salas de aula regulares, na escola pública, duas constatações se fazem sentir, expressadas pela maioria do professorado: ignorância e preconceito.
Ignorância - por não conhecerem adequadamente as características desse tipo de clientela (os antigamente denominados "deficientes"); e preconceito por reproduzirem a percepção estereotipada de que se trata de "gente diferente", "doentes", "inadaptados", "defeituosos" e outras expressões igualmente equivocadas, alimentada por mitos ou representações equivocadas sobre a natureza do problema dos portadores de necessidades especiais.
Mas não podemos criticar nossos educadores: eles expressam a forma como a sociedade geral sempre encarou o portador de necessidades especiais - como pessoas esteticamente indesejáveis, cujo contato e convivência geram constrangimento e como sujeitos incapacitados para desempenharem papeis sociais autônomos na comunidade - ou seja - eternos dependentes.

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